Catavento
22 Feb 2018O projeto dos Cataventos teve como objetivo captar o vento e traduzi-lo em som e luz.
Tecnicamente era constituído de micro turbinas eólicas de baixo custo (de cerca de 1,5m de diâmetro) que transformavam em energia elétrica a energia cinética do ar em movimento. Essa eletricidade, por sua vez, era usada para acender luzes e para gerar sons.
LED’s de alto brilho eram acesos gradativamente proporcionalmente à rotação das pás, ou seja, de acordo com a velocidade do vento.
Os sons eram gerados em três formas diferentes. A primeira utilizava uma sirene piezo elétrica que apenas pulsava a baixas velocidades, mas ia aumentando a frequência dos pulsos conforme o vento se intensificava até que em grandes ventania a sirene tocava integralmente.
A segunda modalidade tinha como objetivo mostrar as diversas vozes que permeiam o ar na forma de ondas eletromagnéticas. Para isso, se usava a eletricidade para alimentar um pequeno rádio e fazia-se a intensidade sonora ser proporcional a velocidade da turbina, assim, vozes surgiam conforme o vento soprava.
A terceira forma de geração de som consistia em amplificar o próprio ruído do gerador (motor de corrente contínua de ímãs permanentes). Assim gerava-se um “apito” cuja a forma de onda era de uma senóide retificada (módulo de senóide) com frequência e amplitude proporcionais à velocidade do vento. Ou seja, quanto mais rápido a turbina girava, mais agudo e mais alto o som ficava. (Tecnicamente a eletricidade gerada no MCC era separado em CA [ruído] e CC [energia efetiva]. A parte CA ia como sinal na entrada de um pré amplificador e depois para um amplificador que eram alimentados com a parte CC.
O projeto foi exposto na SAPO 2009 (Semana de Arte da POLI 2009) e no III Simpósio História, Energia e Meio Ambiente, que aconteceu em Rio Claro, entre os dias 28 e 30 de outubro de 2009.
2009.